O ano foi 2015. Eu tinha a tarde de quinta-feira disponível na semana, pois era o único período no qual eu não trabalhava, e esse foi o espaço que encontrei para concretizar meu sonho: levar a Língua Portuguesa a mais pessoas e estar onde os estudantes estão; nas redes sociais. Comecei a gravar vídeos e a postar semanalmente. Em um ano e quatro meses eu tinha 100 mil inscritos. Eu achei que era normal atingir essa marca, pois não conhecia a fundo o YouTube. Até o momento em que ele me enviou uma placa comemorativa a essa marca atingida e foi aí que eu entendi que era uma marca importante, afinal, ninguém ganha uma placa à toa, não é? Em dois anos e seis meses, eu atingi 1 milhão de inscritos. U M M I L H Ã O D E I N S C R I T O S. Vocês têm noção de que isso representa 12 Maracanãs lotados? É muito mais do que eu podia imaginar! Eu entendi então que meu sonho estava se realizando, meu conteúdo e meu jeito de ensinar estavam chegando a milhões de pessoas! Hoje, dia 01/02/2023, meu canal tem 4.27 milhões de inscritos e, graças a Deus, esse número só cresce a cada dia. Não é fácil fazer educação em nosso país, nem mesmo na internet. Nós, professores, somos desvalorizados a cada oportunidade e reverter esse quadro também é uma das minhas vontades. Mas, eu acredito que podemos mudar essa realidade, nem que seja lentamente, pouco a pouco, vídeo a vídeo. Então, eu te convido a também acreditar na educação, pois ela muda vidas. Mudou a minha e pode também mudar a sua ou a dos que estão ao seu redor. Já diria o Teatro Mágico, não devemos nos “acomodar com o que incomoda”.
Nonôvidades!
Todo janeiro é mês de paródias no meu canal do YouTube. Ao longo do ano posto aulas, vídeos de exercícios, de brincadeiras educativas, entre outros, mas janeiro é o mês delas. Perdeu as que saíram? Então corre lá pra me ver passando vergonha!
Em janeiro de 2023, tivemos um quadro novo no canal, o Nonô nas Férias! Eu viajei pelo Brasil e mostrei lugares sensacionais em que é possível passear e aprender ao mesmo tempo. Vem, vem ver também! Aposto que você vai gostar! Gostou? Já manda pros amigos e convida eles pra irem visitar esses lugares com você :)
Oi! Eu sou a Glaucia. Assim como o Noslen, sou professora de língua portuguesa e, por felicidade da vida, casada com ele. Já ensinei gramática, literatura e até italiano (sou formada em português e italiano), mas a parte pela qual meu coração bate mais forte é a redação. Eu amo! Eu vou fazer parte do clube nas newsletters quinzenais, pra trazer conteúdos e dicas que podem ajudar vocês na vida e nos vestibulares e concursos que vocês fizerem.
Nessa primeira, eu venho falar sobre leitura, temida por uns, amada por outros. Eu sempre fui muito leitora, mas confesso que a faculdade e o mestrado me fizeram deixá-la um pouco de lado. Não que eu não lesse, mas eram textos técnicos, que não alimentam a alma. Depois que passei dessa fase, vou dizer que foi um pouco difícil voltar a uma rotina de leitura diária. Voltei a ler na pandemia, mas pouco, ainda sem muito ânimo para continuar, pois o momento não era dos melhores. Posso dizer que consegui efetivamente voltar nos últimos seis meses e que diferença: minha concentração melhorou, meu vocabulário evoluiu, minha percepção do outro engrandeceu. Como os livros nos humanizam, nos fazem perceber que a vida é muito maior do que nossa bolha pode nos mostrar.
O que estou lendo agora é o livro Véspera, da escritora Carla Madeira. A história é sobre dois irmãos, Caim e Abel. Por teimosia e raiva, o pai das crianças as batiza assim. Mal sabe ele que assim como a vida dos personagens da bíblia, a vida deles não seria perfeita. Mas, sem dar spoiler, quero dizer que o tema família tem grande destaque na história e essa frase aqui me pegou de jeito: “Nas famílias, desiste-se muito das palavras para evitar exílios e, assim, nascem desertos.” O que aprendi com o Nôs foi falar tudo (vocês sabem muito bem como ele é, exatamente como aparece nas redes), até mesmo o óbvio precisa ser dito, até porque o que é óbvio pra mim pode não ser óbvio para o outro, mas essa nunca foi uma realidade pra mim antes. O importante era calar, esquecer, deixar pra lá. E, com a leitura desse livro, voltei a refletir sobre a importância do diálogo. A importância de não desistir das palavras. Nunca.
Nonô Dicas
Em toda newsletter, vou trazer algumas dicas para vocês e fiquem à vontade para me sugerir outras também.
Ontem eu assisti ao filme: Eu, Tonya na Netflix (alô Netflix, vamos fechar uma parceria?). Ele retrata a história de Tonya Harding, a primeira patinadora a fazer o salto Axel em uma competição. Mas ela ficou ainda mais conhecida por arquitetar um ataque à competidora Nancy Kerrigan, preferida pelos jurados em seu modo de ser e se apresentar. Ao sair de um dos seus treinos, Kerrigan foi agredida por um homem que quebrou seu joelho. Mas o resto eu não vou contar, para que vocês possam ver o filme também! Claro que ele pode aumentar alguns acontecimentos, mas olha, que vida essa patinadora teve, chegando até mesmo a ser lutadora de artes marciais por motivo de força maior. Quem faz a Tonya é Margot Robbie, com um espetáculo de atuação. Não à toa ela foi indicada ao Oscar por esse papel em 2018.
Até mais!
A primeira newsletter foi entregue com sucesso! Espero que vocês tenham uma excelente semana e aproveitem as dicas.
